ARQUIVO DE ENTREVISTAS ETNOGRÁFICAS

O que se designa por património tem sempre pessoas reais subjacentes. Muitas vezes esquecemos que a cultura de um território não é mais do que um infinito puzzle de gestos, palavras, esforços e evocações de comunidades. Estas, por sua vez, são formadas por conjuntos de núcleos familiares ou de grupos de afinidades sociais (de trabalho, de ócio, de religião, etc.) que em última instância descobrem o valor irredutível da pessoa humana, considerada em termos individuais.

O projeto “O Cantar da Pedra” assentou a sua filosofia de trabalho numa filosofia de cunho personalista, uma que valoriza o equilíbrio entre a vida individual (sonhos, experiências, opiniões, etc.) e a vida coletiva em relação à qual cada indivíduo se posiciona (localidade de nascimento, educação ou profissão, comunidades afetivas ou de interesse, etc.).

Assim sendo, um dos focos de intervenção do trabalho associado ao conhecimento do território foi a realização de entrevistas a habitantes e outros membros da comunidade em diferentes em contextos e com temáticas específicas ligadas ao interesse e vontade dos próprios interlocutores no que ao mundo da pedra diz respeito.

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